Da prática à teoria: o bibliotecário jurídico como produtor de conhecimento
No decorrer do exercício profissional, o bibliotecário jurídico encontra situações que não foram estudadas nos cursos acadêmicos formais ou é a aplicação de aspecto teóricos em casos concretos. Exemplificando, o desenvolvimento de coleções têm uma vasta bibliografia; contudo a bibliografia para o desenvolvimento de coleções em bibliotecas jurídicas não é tão ampla, apesar de existir questões bem específicas para a literatura jurídica: quantos exemplares devem ser mantidos para uma obra que trata de uma norma jurídica revogada? Deve-se manter a literatura clássica escrita em idiomas estrangeiros considerando que os usuários utilizam apenas o português? Quanto custa a manutenção de bases de dados jurídicas?
Para solucioná-las as supracitadas questões, o profissional investe tempo e conhecimento em estudos, avaliações, relatórios para fundamentar decisões administrativas. A princípio foi a solução de um caso concreto em uma biblioteca em especial. Mas, na verdade, a solução encontrada pode ser replicada em várias outras bibliotecas.
Outra situação corriqueira é a criação de um produto ou serviço que teve boa ou má repercussão. Essa experiência também pode ser proveitosa para outras instituições.
A Biblioteconomia Jurídica é uma área privilegiada por contar com o periódico CADERNOS DE INFORMAÇÃO JURÍDICA (Cajur), http://www.cajur.com.br, cujo foco é a divulgação do conhecimento e a promoção da troca de experiências entre profissionais especializados na área da Biblioteconomia Jurídica, Arquivologia, Documentação, Ciência da Informação, Museologia, Informática Jurídica e ciências afins.
O periódico recebe as contribuições durante o ano inteiro e todas são analisadas por dupla avaliação cega.
As submissões devem ser feitas online: http://www.cajur.com.br/index.php/cajur/about/submissions#onlineSubmissions.
As orientações para os autores podem ser encontradas em: http://www.cajur.com.br/index.php/cajur/about/submissions#authorGuidelines.
Uma área científica, como a Biblioteconomia Jurídica, só pode avançar se tiver pesquisadores e estudos fundamentados que possam respaldá-la.
Contamos com vocês!
Por Edilenice Passos – Editora do Cajur
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